Empreitada de construção do novo Mercado Municipal de Viana do
Castelo com visto do Tribunal de Contas
A Câmara Municipal de Viana do Castelo acaba de ser notificada do visto do
Tribunal de Contas (TdC), com data de hoje, à empreitada de construção do novo
Mercado Municipal de Viana do Castelo.
No passado mês de junho, o executivo camarário aprovara, em reunião
extraordinária, a adjudicação e minuta de contrato da empreitada no valor de 13,376
milhões de euros para a construção do novo Mercado Municipal, que implica a
execução do edifício e da área envolvente. A empreitada fica a cargo da Arlo S. A.,
empresa de Braga que opera nas áreas da construção civil, obras públicas e
reabilitação.
O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o
edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído
Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao
novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do
edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano,
atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico
do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património
construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

Recorde-se que o projeto de execução refere que um mercado implica uma
forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura,
tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o
aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto
ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de
estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida
uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento
e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem
animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e
em relação direta com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial;
introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial
do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos;
integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação,
criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto
espaço moderno de distribuição agro-alimentar; compromisso entre a gestão do
mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.