Artes, Educação e Diálogo Cultural | Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo recebe iniciativa na próxima quinta e sexta-feira
Politécnico de Viana do Castelo acolhe 20.º Encontro Internacional das Artes
Durante dois dias, a Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo volta a ser o ponto de encontro entre artistas, investigadores e estudantes de várias geografias. A 20.ª edição do Encontro Internacional das Artes, que decorre nos dias 6 e 7 de novembro, convida à reflexão sobre as fronteiras (in)visíveis que separam e unem o mundo, reafirmando o papel da arte e da própria Escola como espaço de partilha, construção, diálogo, descoberta e transformação.
Sob o tema “Fronteiras (in)Visíveis: A arte como território livre de expressão e encontro”, o 20.º Encontro Internacional das Artes divide-se em dois dias de partilha, experimentação e diálogo entre diferentes linguagens e culturas. Vinte edições depois, o evento consolidou-se como um dos momentos mais marcantes da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo (ESE-IPVC), afirmando-se como um espaço onde o pensamento crítico sobre o papel da arte na sociedade contemporânea ganha relevo.
O programa, dividido entre a próxima quinta e sexta-feira, cruza música, dança, teatro, literatura, cinema, artes visuais e performance, dividindo-se entre conferências, mesas-redondas, workshops e apresentações artísticas. Este ano, entre os vários painéis temáticos, destacam-se o diálogo entre arte e gerontologia, formação e educação artística em contextos internacionais, abrangendo as várias sensibilidades formativas da ESE-IPVC e ampliando, em simultâneo, as possibilidades criativas e a ligação entre imagem, som e movimento.
“Inicialmente, este encontro acontecia de dois em dois anos, por isso esta é uma iniciativa que acontece há mais de 20 anos e sempre teve o mesmo propósito: ser um motor vivo da nossa Escola. Aqui cruzam-se gerações, culturas e formas de ver o mundo. É um espaço onde se aprende, mas também onde se partilha, se escuta e se cuida”, sublinha Carlos Almeida, coordenador do grupo disciplinar de Artes, Design e Humanidades da ESE-IPVC.
O docente destaca ainda que, ao longo dos anos, o evento tem acolhido participantes de países tão diversos como o Brasil, China, Moçambique, Índia, República Checa, Espanha, Reino Unido, Angola, Cabo Verde ou Timor, reforçando a vocação internacional e intercultural da iniciativa.
Entre comunicações académicas e momentos de criação, o encontro reserva também vários apontamentos performativos, como momentos de música, dança e expressão artística que surgem entre as mesas de debate para transformar o espaço em palco e a reflexão em experiência sensorial. “A arte aqui acontece entre as pessoas, não apenas nos palcos. Cada gesto, cada som, cada olhar é uma forma de diálogo”, acrescenta o docente.
Ao longo de duas dezenas de edições, o Encontro Internacional das Artes da Escola Superior de Educação do Politécnico de Viana do Castelo tem sido um espaço de descoberta, de partilha e de transformação. Para Carlos Almeida, o balanço “só pode ser positivo”. “É um evento que nos faz crescer, porque aqui todos aprendem uns com os outros, professores, estudantes e artistas. Há quem venha de longe, com muito pouco, mas com uma enorme vontade de partilhar o que faz. E isso é o que mais valor tem, porque não nos preocupamos apenas em educar e ensinar, queremos formar profissionais sensíveis e atentos a várias áreas, porque somos uma Escola de Educação que forma professores, artistas e gerontólogos. Este é um espaço onde se acolhe, se valoriza e se cuida das pessoas. É isso que a arte faz: liga-nos, emociona-nos e lembra-nos de que não há fronteiras quando o encontro é verdadeiro”, remata Carlos Almeida.
O programa completo está disponível em https://www.ipvc.pt/ese/20-encontro-internacional-das-artes-de-viana-do-castelo/.
